Cabrita, Cristiano2020-08-212020-08-2120170870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/33175Durante a última campanha presidencial norte-americana, e ainda recentemente, Donald Trump assumiu com alguma insistência que era o herdeiro ideológico de Ronald Reagan. Ora, dificilmente se pode considerar Trump como um causídico do conservadorismo tradicional reaganiano tendo em conta a sua posição em temas como o aborto, a emigração, a saúde ou a política externa. Igualmente, no âmbito das primárias republicanas, o Senador Rand Paul, num comício republicano em Nashua, New Hampshire, atacou Hillary Clinton acusando-a de ser “neoconservadora” em termos de política externa. O problema que despontou durante este período de debate – e que de certa maneira não está inteiramente esclarecido – foi a imprecisão conceptual e metodológica que emergiu em torno do significado “conservador”, em geral, e do “conservadorismo americano” e “neoconservadorismo”, em particular. Na verdade, muitas vezes – erradamente – os conceitos foram confundidos e /ou diluídos num único significado. Por conseguinte, é esse o exercício clarificador que nos propusemos com a elaboração deste artigo.porPolítica externaPolítica internaConservadorismoNeoconservadorismoTeoriaEUAConservadorismo americano e o neoconservadirismo : a dicotomia na cultura política norte-americanajournal article