Almeida, João Marques de2011-10-262011-10-2619980870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1535O texto começa com uma análise do termo Pax Americana. Esta ideia deve ser entendida no contexto do conflito bipolar entre os Estados Unidos e a União Soviética. Devido à natureza ideológica do conflito, e à distribuição de poder entre os Estados Unidos e os seus aliados europeus, a ordem política na Europa Ocidental, entre 1945 e 1989, foi caracterizada por uma forte hegemonia norte americana. Com a alteração do equilíbrio do poder internacional, e com a "normalização" pós-ideológica da política internacional, estão reunidas algumas das condições necessárias para uma relação transatlântica mais igual. A segunda parte do texto, a partir do actual debate entre "neo-isolacionistas" e "neo-internacionalistas", analisa os princípios da política europeia norte americana pós-1989. Na parte final do artigo, discute-se o papel determinante dos Estados Unidos na resolução da "crise jugoslava". Das duas análises, conclui-se que a adopção de uma diplomacia multilateral por Washington abre perspectivas a uma nova relação transatlântica; no entanto, o papel vital dos norte americanos no processo que culminou com os Acordos de Dayton aponta no sentido contrário e indica que os Estados Unidos continuam a exercer uma liderança efectiva na área da segurança regional.porRelações internacionaisPolítica externaGuerra fria, 1947-1989Pós-guerra friaNATO (EUA, 1949)EuropaEUAEstados Unidos e Europa : da "pax americana" a uma relação transatlântica?journal article