Bom, RitaNogueira Leitão Lima Grilo, Ana MargaridaGuimarães, Isabel2025-02-182025-02-182024-08-262184-4860http://hdl.handle.net/10400.26/54450Introdução: A obstrução sistemática das vias aéreas superiores (VAS) é frequente em idades pediátricas, tem implicações na emissão de ar nasal e apresenta sintomas como, predomínio da respiração oral e alteração da motricidade orofacial, com impacto na qualidade de vida da criança. Objetivos: Medir a emissão de ar nasal em crianças com obstrução das VAS. Especificamente, verificar a relação entre a emissão de ar nasal, idade, sexo e motricidade orofacial e determinar o impacto dos sintomas nasais na qualidade de vida. Material e Métodos:Estudo transversal exploratório. Foi realizada a avaliação funcional da emissão de ar nasal (recurso a placa metálica), avaliação oromotora (utilizado o Protocolo de Avaliação da motricidade OroFacial, versão 2, PAOF-2) e perceção do impacto dos sintomas nasais na qualidade de vida (versão portuguesa do Nasal Obstruction Symptom Evaluation NOSE). Resultados: Participaram 62 crianças entre os 4;00 e os 9;11 anos. O valor médio total da emissão de ar nasal foi de 8.10 cm2, sem diferenças significativas quanto à idade, mas significativamente inferior no sexo masculino para a narina esquerda. Verificou-se correlação moderada significativa entre a emissão de ar nasal e a motricidade orofacial aos 4 anos e no sexo masculino. As crianças com mais sintomas evidenciaram maior impacto negativo significativo na qualidade de vida do que as com menos sintomas. Conclusão: A obstrução das VAS na criança relacionou-se com a motricidade orofacial tendo efeito na idade (4 anos) e no sexo masculino. O impacto negativo na qualidade de vida relacionou-se com maior número de sintomas.porObstrução das VASEmissão de ar nasalMotricidade orofacialCriançasImpacto na qualidade de vidaA criança com respiração oral crónica: emissão de ar nasal, motricidade orofacial e impacto na qualidade de vidaThe child with chronic mouth breathing: nasal air emission, oromotor function and impact on quality of lifejournal articlehttps://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/698/487