Vieira, Ana MariaGameiro, Evandro Miguel Sarraipa2016-01-152016-01-152015-10http://hdl.handle.net/10400.26/10884Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizObjetivo: O principal objetivo deste trabalho é estudar a resistência de adesão de uma peça de resina a esmalte erodido e não erodido, utilizando dois métodos de cimentação. Como objetivo secundário, pretendeu-se averiguar se existe correlação entre as forças de adesão e o tipo de fraturas ocorridas no teste de microtração e entre as forças de adesão e a espessura da camada de cimento.Materiais e Métodos: Nesta investigação in vitro serão utilizados quarenta incisivos inferiores de bovino, hígidos, que serão divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais (n=20) segundo o protocolo de adesão. No primeiro grupo os dentes não serão sujeitos a qualquer protocolo de erosão, funcionando como grupo de controlo. No segundo, vão sofrer um processo de erosão ácida antes da cimentação simulando a erosão extrínseca provocada pela ingestão abusiva de refrigerantes. Cada grupo será depois dividido em dois subgrupos, variando entre eles o tipo de cimentação testado. Dez dentes serão usados para testar cimento resinoso, os outros dez para testar a cimentação com resina aquecida. Depois da cimentação, os dentes serão armazenados 24 horas num frasco com água destilada, numa estufa a 37º Celsius. Posteriormente serão seccionados por uma lâmina diamantada sob irrigação, na direção X e Y de forma a se obterem palitos com 0,9±0,2 milímetros (mm) para serem testados numa máquina de testes universal a uma velocidade de 0,5 milímetros por minuto (mm/min). As forças de adesão, variável dependente neste estudo, serão calculadas através da divisão da força aplicada no momento da fratura (N) do palito pela área da superfície aderida (mm2), e serão expressas em MPa. As forças de adesão serão analisadas estatisticamente para comparar os dois métodos de cimentação e estudar o efeito da pré-erosão extrínseca do esmalte dentário na adesão da resina.Resultados: As forças de adesão entre o esmalte e a resina não apresentaram diferenças estatisticamente significantes para os vários grupos estudados. Não se encontraram correlações entre as forças de adesão e o tipo de fratura, nem entre as forças de adesão e a espessura do cimento.Conclusões: A erosão do esmalte não influenciou a adesão da peça de resina em nenhum dos casos. Apresentando os dois sistemas adesivos valores similares de adesão.porErosãoAdesãoResinaEsmalteEfeito da erosão extrínseca nas forças de adesão de uma peça de resina a esmalte: comparação in vitro de dois métodos de cimentaçãomaster thesis201005956