Lea LacoutureL BarragueGilvan PachecoGardénia FerreiraAndrea Ribeiro2025-06-052025-06-052025-05-192184-9455http://hdl.handle.net/10400.26/57959<jats:p> Introdução: O enfisema pulmonar é uma doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) caracterizada por sintomas respiratórios persistentes, todavia, o comprometimento da DPOC não se limita à função respiratória. B.J., 65 anos, fumadora, apresenta enfisema pulmonar grave (VEF1=46%) com comprometimento da função cardiorrespiratória (NYHA III), limitações em atividades diárias e postura compensatória por esforço respiratório crónico. Objetivos: Melhorar a capacidade respiratória, reduzir a dispneia, aumentar a tolerância ao esforço físico e promover a independência funcional.Métodos: Foi realizado um programa fisioterapêutico de 24 sessões entre outubro e dezembro de 2024. O protocolo terapêutico incluiu exercícios aeróbicos em passadeira, exercícios respiratórios, alongamento e fortalecimento muscular, treino de resistência e equilíbrio além de estratégias educacionais e controlo postural.A paciente foi avaliada com os seguintes testes: Teste de caminhada de 6 minutos (6MWT), espirometria, Escala de Dispneia mMRC (Modified Medical Research Council), Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Resultados: Após o programa de reabilitação, a distância percorrida no 6MWT aumentou 400 metros, evidenciando incremento da capacidade funcional. O mMRC passou do grau II para o grau I e a EVA reduziu de 7-8 para 2-3 indicando uma melhora significativa na perceção de dispneia e dor. O VO ₂ max estimado aumentou de 20,13 para 34,07 ml/kg/min e a classificação NIHA melhorou de III para II.Conclusão: O programa de reabilitação pulmonar foi efetivo no aumento da capacidade aeróbia, redução da dor e da dispneia e com melhora do preditor de sobrevida.</jats:p>porEfetividade da Reabilitação pulmonar e funcional no enfisema pulmonar - Estudo de Casojournal article10.71399/9tqgxm49