Almeida, João Marques de2011-10-102011-10-1020030870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1397O artigo desenvolve três argumentos centrais. Em primeiro lugar, assistiu-se após o fim da Guerra Fria à emergência de uma nova concepção de intervenção militar, desenvolvida inicialmente na “Agenda para a Paz”. Para esta visão as guerras civis e os Estados falhados constituem a principal ameaça à segurança internacional. Neste sentido, o objectivo final das intervenções militares é a reconstrução de Estados falhados através da promoção da democracia. O segundo argumento afirma que a intervenção na Bósnia-Herzegovina constitui um bom exemplo desta nova tendência da segurança internacional. As forças multinacionais, lideradas pela NATO, primeiro a IFOR e depois a SFOR, têm contribuído de um modo decisivo para a construção do novo Estado federal da Bósnia-Herzegovina. O último ponto desenvolvido no artigo diz respeito à identidade da nova NATO. Como demonstra o caso da Bósnia, a NATO está profundamente envolvida na promoção de valores liberais e democráticos na Europa. Esta constatação ajuda-nos a definir a natureza institucional da Aliança Atlântica, tratando- a sob uma perspectiva, simultaneamente, estratégica e política.porPolítica internacionalEstratégia políticaSegurança europeiaSoberaniaIntervenção militarManutenção de pazReformaONUNATO (EUA, 1949)BósniaA NATO e a Intervenção Militar na Bósniajournal article