Fonseca, Lopes2016-03-142016-03-142006http://hdl.handle.net/10400.26/12262Portugal é um país intimamente ligado ao mar. Mas, após 1975, depois da independência das ex-colónias e com a perspectiva de integração na Europa, Portugal, voltou as costas ao mar. Diminuiu a nossa marinha mercante, diminuiu a frota de pesca, os portos apenas conquistam parcialmente o tráfego nacional, somos abastecidos através dos portos espanhóis. A aposta na integração europeia significou o aumento exponencial do tráfego rodoviário em detrimento de outros meios de transporte, incluindo o marítimo. Derivado deste aumento, não só em Portugal, mas em toda a Europa, a Comissão Europeia apostou no mar e no transporte marítimo. Mas para se conquistar carga que justifique o transporte marítimo é necessário ter portos eficientes e com uma logística moderna. Portugal pode servir de ponte entre a Europa, África e as Américas e projectar o seu nome. Mas, para o conseguir necessita de uma política integrada de transporte que favoreça a intermodalidade, uma logística moderna e, dado que os recursos não são infinitos, deverá investir naqueles portos que mais rapidamente tenham condições para se tornarem competitivos e com dimensão internacional e, assim, possam competir com os portos europeus e essencialmente com os espanhóis. Sines, porto com características extraordinárias, poderá ser a solução e a chave, para inverter a actual situação, dentro de um sistema de complementaridade portuária e, colocar Portugal como uma grande nação oceânica da Europa.porOceanoMarMarinha mercantePescaTransporte marítimoPortugalIntermodalidadeLogística modernaOceanos e maresPerpectivas para Portugalother