Gomes, João Mira2011-10-212011-10-212000Nº 92 (Inverno 2000)http://hdl.handle.net/10400.26/1475O artigo analisa de forma sistematizada os quatro períodos mais marcantes da presença diplomática de Portugal na Bósnia-Herzegovina. Em primeiro lugar, o envolvimento na região foi uma consequência directa do exercício, por Portugal, da Presidência das Comunidades no primeiro semestre de 1992 – visto que competia à Presidência não só a coordenação da Conferência sobre a Jugoslávia mas também assegurar a chefia da Missão de Monitores, duas espinhosas tarefas para uma Europa que, recorde-se, procurava recuperar do papel menor que desempenhara na Guerra do Golfo. A segunda etapa corresponde à Presidência portuguesa da UEO, no primeiro semestre de 1995, e à concomitante coordenação das três operações da organização em curso: a missão naval no Adriático em conjunto com a NATO; a missão aduaneira e policial no Danúbio; e a missão de polícia em Mostar. Em terceiro lugar, em consequência dos Acordos de Dayton e da participação de forças militares portuguesas na Bósnia, a abertura duma representação diplomática na região tornava-se uma necessidade indiscutível. O último período tem a ver com a preparação da Presidência portuguesa em 2000, sendo certo que a região dos Balcãs irá ocupar um lugar de destaque nas prioridades do exercício da PP2000. Com a agravante de Portugal acumular esta presidência com a da UEOporRelações internacionaisDiplomaciaPresidênciaCEUEOBósniaPortugalO envolvimento diplomático de Portugal na Bósnia-Herzegovinajournal article