Oliveira, Pedro Aires2011-10-102011-10-1020030870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1403Os devastadores conflitos que acompanharam a desagregação dos estados multinacionais comunistas na década de 90 estiveram na base das muitas análises que traçaram um paralelo entre duas transições de ordens internacionais: a de 1919 e a de 1989-91. Em ambos os casos, a cultura política das elites envolvidas na criação de novos estados independentes haveria de revelar-se altamente nociva para a constituição de uma ordem política mais liberal no espaço dos antigos impérios. A grande diferença é que, pelo menos, a ordem de Versalhes possuía uma doutrina consistente para lidar com o desafio do nacionalismo étnico, a qual assumiu a forma de um regime internacional de protecção das minorias, garantido pela SDN. Daí, talvez, a tendência recente para a reabilitação do Acordo de Versalhes, depois de durante décadas este ter sido alvo de uma persistente difamação por parte da historiografia internacional.porPolítica internacionalRelações internacionaisPolítica europeiaHistóriaNacionalismoEtniasMinoriasOrdem internacionalIntervenção militarSoberaniaPazPrimeira Guerra Mundial, 1914-1918Guerra fria, 1947-1989Pós-guerra friaSegunda Guerra Mundial, 1939-1945Sociedade das Nações (1918-1942)Versalhes Redimido?journal article