Magalhães, Nuno Santiago de2018-09-032018-09-0320150870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/24035A Coreia do Norte tem prosseguido o seu programa nuclear militar apesar de unânimes críticas feitas por outros atores regionais no Nordeste Asiático. Tal torna-se especialmente relevante quando encontramos duas grandes potências, como os Estados Unidos da América (EUA) e a China, nesse grupo de atores, respetivamente o principal adversário e aliado norte-coreano. Este artigo explica o porquê, apesar das suas posições estruturais superiores, da incapacidade dos EUA e a China em cessar o programa nuclear norte-coreano, um objetivo partilhado por ambos. É sugerido que no corrente cenário de competição estruturalmente induzido, Washington e Pequim, ainda não foram capazes de emitir promessas e ameaças que sejam suficientemente credíveis para levar ao desarmamento. A resiliência das armas nucleares de Pyongyang deve-se ao facto de, devido à ausência de promessas e ameaças credíveis, o retorno esperado pela liderança da Coreia do Norte em termos de sobrevivência política é maior caso esta mantenha armamento nuclear.engONUPolítica nuclearProliferação nuclearDissuasão nuclearArmas nuclearesEnergia nuclearTerrorismo nuclearArmas de destruição massivaSegurança nuclearSegurança regionalAmeaçasPrevenção de conflitosModernizaçãoOcidenteCoreia do NorteTNP (1970)ÁsiaRússiaChinaFrançaReino UnidoIrãoPaquistãoÍndiaThe resilience of Pyongyang's nuclear weapons : a structural perspectivejournal article