Santos, José Martins dosGonçalves, Sandra de Oliveira2016-01-192016-01-192015-10http://hdl.handle.net/10400.26/10959Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOs anticoagulantes orais são amplamente utilizados na prevenção e tratamento de doenças tromboembólicas, incluindo o tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e o embolismo pulmonar (EP), e a prevenção dos acidentes vasculares cerebrais na fibrilhação auricular (FA). Os antagonistas da vitamina K (varfarina e acenocumarol) eram os únicos anticoagulantes orais disponíveis. No entanto, estes agentes apresentam várias limitações, tais como múltiplas interações com fármacos e alimentos, um início e fim de ação lentos, polimorfismos genéticos, uma margem terapêutica estreita e é necessária monitorização frequente do rácio normalizado internacional (RNI). Os anticoagulantes orais diretos são alternativas eficazes aos antagonistas da vitamina K. Os novos anticoagulantes orais apresentam eficácia similar e uma menor taxa de hemorragia comparativamente à varfarina. Contudo, em caso de hemorragia não existe um antídoto para reverter os seus efeitos. Este trabalho aborda os antagonistas da vitamina K e os novos anticoagulantes orais e compara as propriedades farmacológicas, eficácia, segurança, monitorização, custo-efetividade, e aderência do doente. Estes novos agentes incluem o dabigatrano (inibidor direto da trombina) e o rivaroxabano, apixabano e edoxabano (inibidores diretos do fator Xa).porAnticoagulantes oraisAntagonistas da vitamina KInibidor direto da trombinaInibidores diretos do fator XaAnticoagulantes oraismaster thesis201007223