Ferrinho, Filipa2024-12-272024-12-272024-12http://hdl.handle.net/10400.26/53362Enquadramento: A pessoa com doença oncológica enfrenta desafios significativos, exigindo dos profissionais de saúde competências e conhecimentos especializados, nomeadamente no que respeita a aptidões interpessoais e de comunicação, como a Escuta Ativa. Ao proporcionar um espaço para a sua narrativa, a Escuta Ativa permite valorizar as preferências da pessoa, possibilitando o acesso à sua perspetiva e necessidades individuais. A sua prática pode impactar positivamente na qualidade de vida e na melhoria de sintomas físicos e emocionais, reforçando a eficácia e a humanização dos cuidados prestados. Objetivos: Mapear a evidência da indicação, tipo de intervenção/técnica e resultados da implementação da Escuta Ativa na pessoa com doença oncológica. Metodologia: Revisão da literatura, com base na estratégia metodológica do Joanna Briggs Institute (JBI) para ScR. Bases de dados utilizadas: MEDLINE (via PUBMED) e CINAHL Complete (via EBSCO), JBI Library of Systematic Reviews, COCHRANE Database of Systematic Reviews e Scientific Electronic Library Online (SciELO); fontes de literatura cinzenta incluídas: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, OpenGrey e WorldCat. Resultados: Foram incluídos 6 artigos na revisão. Os elementos que se destacaram na operacionalização da Escuta Ativa foram: prestar atenção e manter o foco; estar aberto e ativo; aceitar as emoções, sentimentos e crenças da pessoa; demonstrar disponibilidade de tempo e, por último prestar atenção ao próprio comportamento não verbal. Constatou-se que o momento para o uso da Escuta Ativa pode estar associado a fases específicas da doença oncológica ou à sua trajetória global, convergindo a sua indicação na necessidade de suporte emocional, psicológico ou espiritual da pessoa com doença oncológica. Os resultados da prática de Escuta Ativa neste âmbito, foram categorizados em: empoderamento da pessoa, bem-estar emocional, psicológico e espiritual, cuidado centrado na pessoa e promoção da relação terapêutica. Conclusão: Esta ScR sublinha a relevância da Escuta Ativa no cuidado à pessoa com doença oncológica, destacando o papel do enfermeiro na sua prática. Além disso, aponta para a necessidade de uma definição mais clara e consensual para a sua implementação eficaz. Esta revisão, sugere ainda que a sua operacionalização seja sistematizada e padronizada.porEnfermagem OncológicaCuidados de EnfermagemDoença CrónicaComunicaçãoA escuta ativa na pessoa com doença oncológicaother