Balão, SandraRocha, LuísAparício, Marcelo2018-06-142018-06-1420172017http://hdl.handle.net/10400.26/23108Aspirante a Oficial-Aluno Piloto-Aviador 138261-GNum mundo cada vez mais dependente do uso tecnológico, o ciberespaço constitui um dos maiores desafios da atualidade a nível social, económico, político, cultural, tecnológico e militar, razões que justificam a sua “classificação” como um domínio de influência na esfera das Relações Internacionais. O aumento do uso da internet e do número de dispositivos que a esta podem aceder veio transformar o modo de funcionar do mundo, criando inúmeras oportunidades mas permitindo, ao mesmo tempo, o aparecimento de ameaças reais e preocupantes - que afetam tanto a privacidade e segurança do cidadão comum, como as infraestruturas críticas de um Estado. A emergência de ciberataques como o da Estónia em 2007 ou da Geórgia em 2008 vieram demonstrar a necessidade de um investimento e desenvolvimento de capacidades de ciberdefesa e cibersegurança mas, também, a carência de documentos estratégicos e políticos sobre o domínio do ciberespaço. Organizações Internacionais como a ONU, a NATO, e a UE têm vindo a desenvolver as suas capacidades de ciberdefesa para poderem dar resposta às ameaças emergentes do ciberespaço. No entanto, realçam a importância de que este mesmo tipo de iniciativas seja levado a cabo por parte dos seus Estados Membros a título individual, além de que também é imprescindível assegurar a cooperação entre eles para que seja possível atingir o sucesso perante este desafio. De facto, algo que o ciberataque contra a Geórgia veio revelar é a capacidade existente de coordenar o domínio “ciber” com os outros domínios de operações militares tradicionais, levando assim à possibilidade de uma ciberguerra ser despoletada ou, mesmo, de se invocar o artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte. Neste sentido, torna-se imperativo abordar o ciberespaço como o domínio operacional que é, promovendo medidas de ciberdefesa e cibersegurança nas principais Organizações Internacionais e nos seus Estados Membros, neste cenário atual de dependência tecnológica em que vivemos e que o Homem, graças ao saber e conhecimento, projetou para o século XXI.porCiberespaçoCiberdefesaCibersegurançaCiberameaçasRelações InternacionaisO ciberespaço como dimensão de segurançamaster thesis