Courela, Guilherme Filipe Bonito2016-01-142016-01-142015-09http://hdl.handle.net/10400.26/10854No fim do século XVIII e início do século XIX com a independência das colónias Americanas, as potências Europeias voltaram-se para as colónias Africanas, pois a sua busca por matérias-primas e recursos mantinha-se elevada. A partilha de África e os conflitos que daí surgiram foram alguns dos fatores que desencadearam a 1ª guerra mundial. Portugal entrou oficialmente na Grande Guerra em 1916, após a declaração de guerra Alemã devido à apreensão de 76 navios Alemães que se encontravam em portos Portugueses. Uma das principais atuações da Marinha Portuguesa em Moçambique durante a Grande Guerra foi a tentativa de travessia do Rio Rovuma e as ações militares decorridas na preparação dessa travessia entre o dia 20 e 29 de Maio de 1916, em que estiveram empenhados o cruzador Adamastor e a canhoneira Chaimite. A secção de Marinha comandada pelo Segundo-tenente Prestes Salgueiro auxiliou também a Coluna de Manica, na campanha de pacificação travada na região do Barué em 1917, tendo desempenhado todas as suas ações com bravura e dedicação, o que lhes valeu vários elogios do comandante da Coluna, Capitão Cardoso de Serpa. Em Janeiro de 1918, na tentativa de uma revolução falhada, vários marinheiros são enviados para Moçambique, decidindo-se mais tarde criar o batalhão de Marinha expedicionário a Moçambique onde são incorporados juntamente com outros voluntários. Este batalhão esteve em Moçambique de Agosto de 1918 a Fevereiro de 1919, tendo sido empenhada uma das suas companhias numa companhia de pacificação pelos territórios de Regone e Gilé, onde os nativos se encontravam insubmissos aos Portugueses.porGrande Guerra, Rovuma, Adamastor, Chaimite, Batalhão de Marinha expedicionário a MoçambiquePortugal na Grande Guerra. A Marinha em Moçambiquemaster thesis202529878