Santos, Alexandra PintoNero, Ana Cristina2016-11-252016-11-252013http://hdl.handle.net/10400.26/15700Mestrado , Enfermagem Médico-Cirúrgica - Enfermagem Oncológica, 2013, Escola Superior de Enfermagem de LisboaAs neoplasias, ginecológica e da mama são as principais causas de morte cancro da mulher, tendo a cirurgia como tratamento de eleição. Ao profundo impacto da doença associa-se a ansiedade e os medos da cirurgia, constituindo-se a VPO como um momento em que a enfermeira perioperatória pode contribuir para a humanização e qualidade dos cuidados de enfermagem a prestar a estas mulheres. Ao ter identificado que a equipa de enfermagem do BO não realizava VPO, decidi contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem perioperatória no BO, garantindo-os à mulher com cancro ginecológico e da mama através da gestão da informação durante a VPO. A metodologia utilizada foi a de projeto, desenvolvido em 3 campos de estágio, cada um com objetivos específicos: o primeiro, compreender as razões da motivação na equipa de enfermagem para a realização contínua da VPO; o segundo, melhorar competências na gestão da informação a dar à doente cirúrgica com cancro ginecológico e da mama na VPO; o terceiro, implementar a VPO contínua no BO. Ao fazer uma entrevista semi-estruturada à enfermeira responsável pela VPO compreendi que as razões da motivação da equipa prendem-se com, motivação intrínseca das enfermeiras, persistência no cumprimento do compromisso, e monitorização contínua das taxas de execução das VPO. Das 38 VPO realizadas no segundo estágio e observadas segundo uma Grelha de Registo das VPO, 20 foram a doentes oncológicas, manifestando estas três necessidades durante a visita: de informação, de expressão dos medos e de partilha de problemas/preocupações. Antes de sensibilizar a equipa, sondei a sua opinião por questionário, concluindo que as razões principais que apresentam para não realizarem a VPO são: factores de ordem institucional (85,7% dos enfermeiros), falta de motivação (57,1%) e motivos relacionados com a relação com o doente (28,5%). Na formação à equipa, apresentei os resultados, estabeleceu-se a organização da VPO e a data de reinício, e um grupo de trabalho para elaborar a folha de registo.application/pdfporCancro da mamaNeoplasias da mamaNeoplasias ginecológicasNecessidade de informaçãoGestão da informaçãoEnfermagem perioperatóriaModelo teórico de Ida Jean OrlandoA gestão da informação efetuada pela enfermeira na visita pré-operatória à mulher com cancro ginecológico que vai ser submetida a intervenção cirúrgicamaster thesis201260832