Moncada, MargaridaJosé, Vanessa Antunes Simões Dias2016-04-112016-04-112014-09http://hdl.handle.net/10400.26/13094Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOs radicais livres são compostos com eletrões desemparelhados podendo, desta forma, interagir com outras moléculas ou estruturas como o DNA, ou seja, uma elevada produção de espécies reativas de oxigénio (ROS) pode levar ao stress oxidativo, e consequentemente à inflamação. A inflamação é a primeira reação do sistema imunitário à presença de corpos estranhos e à irritação química, tendo como objetivo a proteção das células do organismo do Homem. A inflamação tem sido reconhecida como um fator de risco preponderante para diversas doenças como o cancro, doenças neurodegenerativas, doenças reumáticas, doenças inflamatórias crónicas, DCV e obesidade. Os compostos fenólicos que têm na sua constituição anéis aromáticos e grupos hidroxilo podem reduzir os radicais livres prevenindo o aparecimento de doenças que derivam do seu excesso em circulação. Dentro do grupo dos polifenóis, a classe mais importante são os flavonóides, e dentro desta, a subclasse – proantocianidinas ou procianidinas. As proantocianidinas ou taninos condensados são misturas de oligómeros e polímeros de flavonóides compostos por unidades de flavan-3-ol. Assim, o consumo destes antioxidantes pode prevenir o aparecimento de diversas doenças crónicas, nomeadamente aquelas que se encontram ligadas à inflamação, como é o caso dos cancros e de doenças cardiovasculares. Em suma, fazer uma alimentação equilibrada rica em frutas e legumes, permite obter os compostos necessários para a proteção contra estas doenças.porStress oxidativoInflamaçãoFlavonóidesProantocianidinasProantocianidinas : efeito anti-inflamatório versus stress oxidativomaster thesis201097796