Vaz, Nuno Mira2011-11-152011-11-1519950870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1588O relacionamento entre as unidades políticas no interior dum sistema desprovido de autoridade central, incapaz de arbitrar conflitos e sem capacidade para impor sanções, resulta marcado pelos diferenciais de poder que se estabelecem entre as partes interessadas. Num tal contexto, em que o verdadeiro motor da acção política é a prossecução dos interesses de cada estado, haverá lugar para considerações de natureza moral? De acordo com os pensadores «realistas », é diminuto o espaço reservado à moral. Os «idealistas», pelo contrário, sustentam que as relações entre unidades políticas dependem muito mais do carácter dos protagonistas do que das características do sistema. Do confronto dos dois pontos de vista pode concluir-se que, embora haja lugar para uma dimensão moral no relacionamento entre estados, a verdade é que, sem um mínimo de ordem fundada no equilíbrio dos diversos poderes, o direito internacional não tem condições para funcionar.porMoralPoderRelações internacionaisSoberaniaO Poder, a Moral e as Relações Internacionaisjournal article