Carita, HélderMonsalve, Maria Amália Simão Martins Del Valle2018-04-112018-04-112017-05-302016-07-06http://hdl.handle.net/10400.26/22270Esta investigação dedica-se ao estudo da azulejaria de fachada relacionando-a com factores sociais, políticos, económicos e culturais, estabelecendo como barreiras cronológicas os finais do século XIX e inícios do século XX, e como barreiras geográficas o território compreendido entre os Restauradores e o Campo Grande. As alterações operadas em Lisboa de modo a facilitar as comunicações entre a cidade e as franjas rurais a norte, proporcionadas pelo plano de Ressano Garcia, permitiram a urbanização de uma vasta zona, cujo edificado seguiu as tendências dos movimentos artísticos dominantes, à época. A complementaridade estabelecida entre o azulejo e a arquitectura, fenómeno que em Portugal se instituiu desde muito cedo, teve na azulejaria de aplicação exterior a sua continuidade, já nos finais do século XVIII. Esta prática transformou a paisagem urbana, acrescentando à função decorativa um aspecto prático, traduzido em superfícies mais higiénicas e de maior durabilidade que em comparação com as superfícies rebocadas, não exigiam intervenções de manutenção tão frequentes. Se numa primeira fase se aderiu ao revestimento integral das fachadas, tal prática foi gradualmente sendo abandonada, adoptando-se a decoração azulejar como enfoque na marcação dos pisos, realce dos vãos ou remate dos edifícios. Inaugurando uma nova abordagem à cultura arquitectónica urbana, a azulejaria de fachada, foi transversal a todo o edificado construído entre os finais de oitocentos e inícios do século XX, passando também a integrar o conjunto de ferramentas que individualizam os projectos de autor.porazulejoesadO Azulejo na Ornamentação da Arquitectura nas Avenidas de Ressano Garcia: Entre o Romantismo e o Modernismomaster thesis201704765