Gaspar, Carlos2011-09-272011-09-2720020870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1322Em dois momentos cruciais – durante o período da fundação da Aliança Atlântica e depois do fim da Guerra Fria, quando a sua continuidade foi posta em causa – a comunidade de defesa transatlântica recorreu ao método dos alargamentos para consolidar a sua centralidade na arquitectura de segurança ocidental e o seu lugar chave como garante dos equilíbrios e da estabilidade estratégica regional e internacional. Entre 1948 e 1955, desde as primeiras conversações tripartidas acerca do pacto, até à integração da República Federal da Alemanha na Organização do Tratado do Atlântico Norte, os alargamentos sucessivos da Aliança Atlântica definiram a sua natureza e o seu estatuto. A seguir a 1991, esse método foi recuperado, quer para receber a Polónia, a República Checa e a Hungria, quer para abrir as portas à Rússia, à Ucrânia e outros antigos adversários. Esse processo entrou numa fase crucial com o 11 de Setembro e a aproximação de uma nova fase do alargamentoporPolítica de defesaSegurança internacionalAlargamentoEstratégiaTerrorismoPós-guerra friaNATO (EUA, 1949)EuropaEUAA Aliança Atlântica e o método dos alargamentosjournal article