Hobo, Flávio de AlmeidaMendes, Rodrigo António Amaral Rosales Serra2019-03-122019-03-122018-12http://hdl.handle.net/10400.26/28050A morte de Walt Disney em 1966 teve um enorme peso no aparecimento de outras animações feitas propositadamente para televisão, visto que até ao momento as companhias que rivalizavam a Disney desaparecem. Como tal a passagem da animação de filmes para séries levou a uma industrialização tal da animação que forçou a uma mudança de estilo, reduzindo a animação para a sua forma mais essencial, focando-se em coreografias pouco complicadas, ciclos repetidos de movimento e um repertório pequeno de gestos e expressões como é característico nas animações de Hanna-Barbera. Juntamente com o número de casas americanas com televisão a aumentar de forma significativa, a televisão levou a uma industrialização em massa com o passar do tempo. Apesar de inicialmente não conseguirem reproduzir cores como as fotografias, as televisões ofereciam a vantagem de se poder ver as coisas ao vivo, como no caso da aterragem na lua. Como tal, os média controlam a nossa realidade e a civilização transformou-se, como nunca anteriormente, numa sociedade pós-modernista. Como consequência de tal influência das imagens que chegam a nós pelos média, torna-se uma condição pós-modernista o facto de ser difícil distinguir a economia e a cultura popular. Foi o início de uma industrialização em massa da animação que foi ainda mais reforçada com o sucesso do filme Toy Story, filme animado inteiramente por CGI. Ao usar o meio digital de forma industrial) qualidades como mérito artístico, narrativas fortes e profundidade intelectual tendem a ser desvalorizadas. Ao analisar casos como as adaptações de Berserk, a animação do jogo Cuphead e o uso de CGI nos filmes do Studio Ghibli procuro nesta dissertação saber se um meio é melhor que o outro.porAnimaçãoAnimação digitalAnimação analógicaCGIPós-modernismoAnimação analógica e animação digital: evolução no mundo do entretenimento e a sociedade pós-modernistamaster thesis202189163