Gândara, ManuelaCosta, Isabel Margarida da Costa Ramos Bruno Capelo Marques da2016-11-252016-11-252012http://hdl.handle.net/10400.26/16118Mestrado, Enfermagem de Reabilitação, 2012, Escola Superior de Enfermagem de LisboaEm Portugal o envelhecimento populacional é uma realidade que se tem vindo a acentuar, justificado pelo aumento gradativo da esperança de vida, baixa natalidade, diminuição da população jovem e o decréscimo da mortalidade, o que se irá espelhar num aumento de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC) e com previsão de dilatação nas próximas décadas. Estas confrontam-se com um súbito compromisso da sua autonomia na realização das Actividades de Vida Diária (AVD), o que se repercute em alterações consideráveis na sua dinâmica familiar. O AVC é a primeira causa de morte na população portuguesa, expondo as taxas mais elevadas do mundo, constituindo-se igualmente numa das principais causas de incapacidade funcional, impondo às pessoas grandes limitações psicomotoras. Torna-se cada vez mais premente uma intervenção especializada por parte do enfermeiro de reabilitação, visando a melhoria da qualidade de vida da pessoa e respectiva família, promovendo a sua autonomia e ajudando-os a adaptar-se à nova situação com a máxima satisfação. Por todo o impacto que esta patologia tem na sociedade actual e na minha práxis esta problemática constituiu um foco de interesse e motivação. Sendo a hemiplegia ou hemiparesia a alteração mais manifesta do AVC, traduzindo-se num compromisso na realização das AVD, das quais se destacam a mobilização, higiene e conforto e vestir e despir, defini como objectivo central a desenvolver no estágio “promover a autonomia nas actividades de vida diária mobilização, higiene e conforto e vestir e despir na pessoa que sofreu Acidente Vascular Cerebral” aquando o seu regresso a casa. Constituiu-se como fundamental a compreensão das principais dificuldades enfrentadas no internamento e no domicílio pela pessoa com AVC e família, de entre as quais as que se prendem com a realização das referidas AVD. Esta compreensão, bem como a identificação das principais condicionantes para uma real promoção da autonomia, das quais se destacam a centralidade do utente nas decisões, o envolvimento precoce da família no processo de cuidados visando um planeamento de alta atempado, a individualidade dos mesmos, a sensibilidade do enfermeiro na adequação dos cuidados ao contexto domiciliário da pessoa e o respeito pelo tempo do utente e família no processo educativo, permitirão uma intervenção o mais adequada possível em contexto de internamento, tendo em vista um regresso a casa harmonioso.application/pdfporEnfermagem em reabilitaçãoAcidente vascular cerebralAtividades quotidianasAutonomiaAlta do doentePromoção da autonomia nas actividades de vida diária mobilzação, higiene e conforto e vestir e despir na pessoa que sofreu acidente vascular cerebralmaster thesis