Saraiva, MariaPires, Mariana dos Santos2018-09-282018-09-282018http://hdl.handle.net/10400.26/24163A diabetes mellitus tipo 2 surge como a principal causa da doença renal crónica, além destes facto, a NKF (2007) perspectiva que o espaço de tempo de decorre entre inicio de uma insuficiência renal diabética e a falência renal em estágio terminal, sem tratamento, é de 5 a 7 anos”. Wang et. al (2017) num estudo fatores depressivos da DRC e DM tipo 2 concluiu que os portadores desta doença têm maior predisposição para a ocorrência de sintomas depressivos. Esta doença, que é muitas vezes sub-diagnosticada tem um impacto direto na saúde, qualidade de vida e capacidade do autocuidado. Desta forma foi importante estudar estas duas doenças e a sua relação com sintomas depressivos e a autoeficácia. De uma amostra de 46 inquiridos, utilizando as escalas da Autoeficácia Geral e Índice Depressivo de Beck e analisados os resultados no programa SPSS (versão 24), foi possível concluir que as pessoas com mais idade, que vivem sozinhas, sem atividade laboral e com menor escolaridade têm uma maior probabilidade de ter presentes sintomas depressivos e uma autoeficácia mas baixa. Por outro lado, não é tão clara a relação entre a compensação metabólica, o estadio da DRC e o perfil tensional das pessoas com os sintomas depressivos ou a sua capacidade de autoeficácia. No entanto sabemos que entre si a depressão e a autoeficácia estão inversamente racionados. Assim, devemos estar mais atentos aos primeiros sinais de forma a realizar o correto acompanhamento, pois a depressão influencia diretamente a capacidade da pessoa se autocuidar e ser responsável pelo seu tratamento. Apenas desta forma será possível compreender e conhecer o outro, as suas características de autocuidado, identificar as suas lacunas e défices no seu autocuidado, e desenvolver em conjunto com a pessoa estratégias e intervenções, para que o processo de gestão da doença durante a sua vida se torne mais intuitivo e eficaz. Por fim, alerta-se para a importância de desenvolver mais estudos na população sem tratamento substitutivo da função renal, de forma a conhecer mais particularidades e/ou características desta população para permitir a elaboração de estratégias que melhorem a prestação de cuidados.porEnfermagem em nefrologiaDoença renal crónicaAutoeficáciaDiabetes mellitus tipo 2DepressãoDoença renal crónica e diabetes :relação entre autoeficácia e depressão em adultos sem tratamento substitutivo da função renal acompanhados em consulta ambulatóriamaster thesis201962675