Sacchetti, António Emílio Ferraz2011-11-152011-11-1519960870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1605Num mundo em transformação, sem ameaças claramente definidas mas cheio de incertezas e de riscos, as organizações internacionais responsáveis por assuntos de segurança e de defesa procuram adaptar as suas estruturas e conceitos ao novo ambiente. Uma dessas organizações é a NATO, que hoje enfrenta desafios totalmente diferentes aos que originaram a sua criação. Mas a reestruturação da NATO está a ser também fortemente influenciada pelos conceitos nacionais adoptados pelas grandes potências para a reorganização das suas próprias forças, pela possibilidade do seu alargamento a Leste, pela provável alteração dos estatutos da França e da Espanha na estrutura militar integrada e ainda por imperativos de economia e de uma mais equitativa partilha de encargos (burden sharing). Assim, as realidades geopolíticas e as razões militares que poderão orientar uma melhor defesa comum entram em conflito com interesses nacionais e com alguns problemas herdados de um confronto Leste-Oeste não totalmente esquecido.porDefesa colectivaSegurança internacionalReestruturaçãoGeoestratégiaGeopolíticaPós-guerra friaNATO (EUA, 1949)EuropaMediterrâneo (região)Península IbéricaEspanhaFrançaPortugalReestruturação da NATOjournal article