Moura, Pedro de Melo ePires, Filipe2016-05-302016-05-302014-06http://hdl.handle.net/10400.26/13802Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOs dentes com tratamento endodôntico são considerados mais susceptíveis à fractura, em função da perda de estrutura dentária. Muitas vezes, esta perda, vai para além do acesso endodôntico, devido a cárie, ou ocorre posteriormente aquando da preparação para a restauração. Assim sendo, a restauração deve preservar o máximo de estrutura dentária possível. A restauração de dentes endodonciados continua a ser um desafio para o médico dentista. Com o desenvolvimento da dentisteria estética e minimamente invasiva, os sistemas adesivos estão em constante evolução. O objectivo das restaurações conservadoras é recuperar o dente perdido, bem como as suas características fisiológicas iniciais e comportamento biomecânico, desgastando o menos possível a estrutura dentária remanescente quer a nível coronal quer a nível radicular. Devido ao enfraquecimento dos dentes endodonciados é, em certos casos, aconselhado o recobrimento cuspídeo, para prevenir a fractura. Como consequência da evolução das restaurações conservadoras, a utilização de espigões intra-radiculares foi sendo cada vez menos indicada. A sua utilização depende da estrutura dentária remanescente e dos requisitos funcionais. A restauração conservadora de dentes endodonciados, é realizada muitas vezes através de restaurações directas a resina composta ou através de restaurações parciais indirectas aderidas, como por exemplo, onlays, facetas e endocrowns a resina composta ou em cerâmica. Estas restaurações fazem a sua ligação ao dente através de sistemas adesivos que formando um complexo dente-restauração repõem a resistência à fractura do dente após realização do tratamento endodôntico.porDentes endodonciadosRestauração conservadoraSem espigãoRestaurações indirectasRestaurações directasDentes endodonciados: restauração conservadoramaster thesis201149923