Veríssimo, Henrique2011-09-202011-09-2020050870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1240Enquanto que, no passado, a defesa assentava quase que exclusivamente no vector militar, hoje, fruto de circunstâncias históricas bem conhecidas, as componentes não-militares tendem a assumir um papel mais importante e decisivo. Neste particular, a componente econó- mica da defesa vem assumindo um protagonismo inigualável. As novas realidades globais elevaram exponencialmente a conflitualidade económica e trouxeram a lume um conjunto de ameaças de cariz não-militar que colocam, cada vez mais, em risco a segurança de um Estado. Contra tais ameaças, de nada servem as armas tradicionais da panóplia militar. Num contexto de globalização e de forte integração económica na União Europeia, também Portugal tem de repensar a sua defesa nacional, à luz de um novo conceito de defesa que, de facto, garanta a segurança do País. Esse conceito, basear-se-á, necessariamente, numa forte articulação de todas as suas componentes, militares e não-militares, e onde a defesa económica surja de forma relevante. De facto, também para Portugal, a defesa económica é uma componente fundamental da defesa e é, precisamente, no contexto supracitado, que a sua necessidade se torna mais prementeporDefesa nacionalEstratégia de defesaEconomia de defesaEconomia políticaGlobalizaçãoIntegração europeiaGuerra económicaConflitosAmeaçasUE (a partir de 1993)PortugalEconomia e defesa : a defesa económica como componente da defesa nacionaljournal article