Gros, Marielle ChristineLima, Vânia Filipa Carvalho Ribeiro2017-12-192017-12-192017-02-152017-01http://hdl.handle.net/10400.26/19766A partir de um estudo qualitativo dos trajectos de vida de um grupo de idosos internados em lar, uma região que conserva fortes traços de ruralidade (Penafiel), procura-se desenvolver uma reflexão sobre a transformação dos modos de solidariedade no seio da família e da sociedade e ampliar a compreensão do potencial choque que pode representar o internamento em lar, despertando nos idosos conflitos entre disposições para crer e disposição para agir. Depois de apresentar as principais mudanças societais que, em Portugal como noutros contextos europeus, estão na base das transformações do sistema de gestão da velhice, explicitam-se as referências teóricas de que nos socorremos para captar as disposições dos idosos a respeito do seu próprio envelhecimento e apresentamos os resultados da análise de conteúdo a que submetermos as informações recolhidas nas entrevistas. Para concluir, esboçamos algumas das implicações deste trabalho compreensivo para a intervenção social, partindo do pressuposto que o gerontólogo social é um profissional que procura investir a teoria na realização de diagnósticos dos problemas que enfrenta na prática e na procura de vias para construir contextos sociais mais compatíveis com o “bem envelhecer”.porPessoas idosasEnvelhecimentoLares de idososSocializaçãoInstitucionalizaçãoIr para o lar: "escolha" ou necessidade de tornar o possível desejável?master thesis201891441