Meyer-Resende, Michael2022-11-222022-11-2220080870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/42369A transição democrática deveria ser entendida através da inclusão da liberalização política e de uma crescente participação política. Embora tenha havido liberalização política em alguns países da região, não há grande progresso no que diz respeito à participação política. Em muitos países as eleições são manipuladas e os parlamentos eleitos não dispõem de poder significativo face ao executivo. A União Europeia é apenas um actor indutor da democratização na região, promovendo prioridades políticas às quais os regimes com tendência securitária respondem bem. Assim, a abordagem da UE no que diz respeito à democratização é menos assertiva do que em relação àquela adoptada pela UE quanto à política de vizinhança em relação ao leste da Europa. O receio do aumento do Islamismo Político parece aumentar a reserva no que respeita a um maior empenhamento da UE. A União Europeia deveria clarificar a sua posição em relação aos partidos islâmicos, definindo regras mínimas de empenhamento num quadro de relacionamento alargado.engPolítica europeiaDemocratizaçãoSistemas políticosIslamismoFundamentalismo islâmicoIdeologiasPartidos políticosMediterrâneo (regiãoUnião Europeia (a partir de 1993)Democratic transition in the Mediterranean and Europe's rolejournal article