Pinto, Ana Isabel FernandesCosta, Tatiana Cristina Esteves da2017-01-232017-01-232016-11http://hdl.handle.net/10400.26/17661Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizAs nanopartículas lipídicas tornaram-se atrativas nos últimos anos devido às suas propriedades promissoras, nomeadamente o uso de matérias-primas que apresentam características não tóxicas, biodegradáveis e biocompatíveis, bem como um perfil retardado de libertação ao longo do tempo, diminuindo assim efeitos adversos e aumentando a adesão à terapêutica. A versatilidade no uso de matérias-primas e nos métodos de produção utilizados, permite o estudo de diferentes conjugações de modo a aumentar a capacidade de veiculação dos fármacos encapsulados, bem como o perfil das formulações, na medida em que um dos obstáculos é a sua estabilidade ao longo do tempo. As nanopartículas lipídicas são divididas em três tipos: as nanopartículas lipídicas sólidas (SLN), os transportadores lipídicos nanoestruturados (NLC) e os conjugados lípido fármaco (LDC). Com a utilização destes sistemas vários fármacos são incorporados e veiculados por via oral, pulmonar, ocular, parentérica, transdérmica e retal, com o intuito de melhorar a sua biodisponibilidade, bem como, em alguns dos casos, tornar fármacos administráveis por vias que atualmente não o permitem, como por exemplo, a administração oral de insulina. A toxicidade inerente a estes sistemas é praticamente nula, visto que se usam tensioativos e lípidos aprovados, embora sejam escassos os estudos em humanos. Esta área ainda está em desenvolvimento e estão a decorrer estudos de candidatos a medicamentos, sobretudo na área da oncologia.porNanopartículas lipídicasSLNNLCToxicidadeO uso de nanopartículas lipídicas como veículo de fármacosmaster thesis201454238