Vaz, João Luís Pimentel, 1957-Silva, Sofia de Lurdes Rosas da, 1976-Oliveira, Tatiana Alexandra Sousa2016-04-222016-04-222016http://hdl.handle.net/10400.26/13265Atualmente a realidade dos Centros de Formação Profissional, destinados a pessoas com défice intelectual, tem-se modificado de forma relativamente rápida. Cada vez mais as turmas são constituídas por pessoas de várias idades, por jovens e adultos. A crise económica, o encerramento de empresas e a própria legislação que veio tornar o 12.º ano de escolaridade obrigatório (Despacho n.º 5048-B/2013), são as principais causas desta alteração. Com o objetivo de analisar as metodologias de ensino/aprendizagem, os perfis de ensino adaptados, bem como comparar motivações, interesses, metas e perspetivas de formandos com défice intelectual, conduziu-se uma investigação qualitativa, mais especificamente um estudo de caso num Centro de Formação Profissional da zona Centro. Para tal, recorreu-se à observação direta de todas as pessoas do grupo institucional e aplicaram-se inquéritos por entrevista semi-estruturada a 12 formandos e a 5 formadoras. Posteriormente, os dados foram analisados através do Software webQDA. Os resultados obtidos revelaram que as metodologias de ensino e aprendizagem são diversificadas e ajustadas, conforme as necessidades dos formadores e formandos. Paralelamente, verifica-se um elo de ligação forte na relação formador-formando e no correspondente processo ensino-aprendizagem. No entanto, existe alguma divergência de perspetivas entre os dois grupos de estudo, no domínio das metas e motivações, relativa à integração dos formandos no mercado de trabalho. Entre formadores e formandos, a frustração, a motivação, os objetivos e as ansiedades são perspetivadas de forma distinta.porEnsino ProfissionalDeficientes MentaisEducação de AdultosMétodos de FormaçãoFormação profissional de pessoas com défice intelectualmaster thesis201335859