Cardoso, António2011-01-122011-01-1220080870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/518A transição de um sistema de conscrição para um sistema de recrutamento baseado no voluntariado implica aumentos nas despesas com pessoal militar. É proferido com frequência que um sistema puro de voluntariado custa mais que um sistema de conscrição ou de semi-profissionalização. Contudo, estas conclusões ignoram o custo social imposto pela conscrição: a conscrição impõe à sociedade um custo de oportunidade, resultante do facto de se obrigarem cidadãos a prestar serviço militar. Neste artigo, procede-se à quantificação desse custo estimando-se, assim, o verdadeiro custo económico da Profissionalização das Forças Armadas Portuguesas. Usando o salário mínimo nacional como valor de referência para o custo de oportunidade, conclui-se que, enquanto os custos financeiros resultantes da profissionalização aumentaram em 7%, em termos económicos esta alteração teve um impacto líquido positivo no bem-estar social (2%).porRecrutamento militarProfissionalizaçãoServiço militar obrigatórioForças ArmadasOrçamento militarCITFPortugalO benefício da profissionalização das Forças Armadasjournal article