Pinho, PedroMachado, Bruno André Rodrigues2018-11-082018-11-082011-05http://hdl.handle.net/10400.26/24790As incessantes e transversais transformações sociais implicam uma exigente mudança de ideologias e paradigmas nas instâncias de controlo formal estatais. A PSP, como entidade garante do Estado de Direito Democrático, responsável, também, pela ordem e tranquilidade públicas da comunidade, não se alheia a este desígnio, sendo-lhe exigida uma constante adaptação e integração ao meio em que actua. Um fenómeno actual e emergente, que deveras afecta a qualidade de vida e o sentimento de (in)segurança dos cidadãos, consta dos mediatizados fenómenos da desordem e violência urbana, ocorridos em zonas urbanas sensíveis (ZUS). Estes locais, detentores de características especiais, implicam, por parte da PSP, um olhar singular, dada a particularidade dos problemas sócio-criminais que os afectam. A contínua vigilância e o trabalho delicado que as ZUS exigem, releva ainda mais em situações de desordem e, principalmente, no cessar destas, aquando do restabelecimento de relações entre polícia e comunidade (unrest), bem como no aliviar de tensões subjacentes. É nas acções de manutenção e reposição da ordem em ZUS, pretendendo devolver a estas comunidades um estado de normalidade estável e duradouro, que se verifica uma manifesta interacção entre os pilares reactivo e preventivo da PSP. Sendo certo que não cabe em exclusivo, a esta força de segurança, delinear o caminho a trilhar na melhoria das condições e da qualidade de vida, nestas zonas e nas áreas envolventes, a mesma tem percorrido um profícuo trajecto, fundamentada num modelo de policiamento de proximidade, orientado para os problemas das comunidades e, sobretudo, dos cidadãosporordem públicadesordemunrestactuação policialZona(s) Urbana(s) Sensível(eis)Actuação policial em zonas urbanas sensíveis: da desordem ao unrestReflexão sobre o trabalho desenvolvido pela PSPmaster thesis201345285