Miyet, Bernard2011-10-242011-10-2419990870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1482Finda a Guerra Fria, as operações de paz tiveram um crescimento fulgurante. Infelizmente, muitas destas acções multilaterais revelaram-se destituídas de suporte político e de equipamento apropriado. Como consequência, os Capacetes Azuis foram vítimas de actos de humilhação, o que afectou o apoio quer dos decisores políticos, quer da opinião pública, às operações de manutenção da paz. Muitos Estados membros propuseram então uma repartição de tarefas entre organizações regionais e sub-regionais por um lado e coligações multinacionais ad hoc por outro. Em resultado, entre 1995 e 1998, as Nações Unidas não lançaram uma única operação de paz. No ano passado, porém, verificando-se que os esforços de âmbito regional não constituem solução para o problema, renovou-se o interesse pelas operações de manutenção da paz sob a égide das Nações Unidas. A gestão dos actuais conflitos é na realidade muito complexa, exigindo o lançamento simultâneo de missões de âmbito alargado para fazer face a desafios diversificados, em domínios não militares como a prestação de assistência humanitária, o auxílio a refugiados e a assistência a actos eleitorais. As novas missões exigem maiores recursos humanos e financeiros e um empenhamento muito grande por parte da Organização, competindo à comunidade internacional disponibilizar-lhes todos os meios necessários, por forma a garantir a paz e a estabilidade às gerações futuras.porManutenção de pazOperações de pazONUQuestões Actuais da Manutenção da Pazjournal article