Ribeiro, NadineRodrigues, Andreia Filipa dos Ramos2016-01-192016-01-192015-11http://hdl.handle.net/10400.26/10976Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizAs doenças crónicas são consideradas atualmente, e em particular na Europa, como responsáveis por grande parte da morbilidade e mortalidade da população. Esta situação, apresenta cada vez mais uma tendência crescente, resultando no aparecimento de doentes crónicos complexos (DCC), em que as suas morbilidades originam episódios frequentes de internamento por descompensação ou exacerbação da doença. A problemática das doenças crónicas é um fenómeno complexo e que não se explica através de um único fator, mas através da associação de vários problemas, dos quais se destacam a gestão inadequada da doença, regime terapêutico não otimizado e falta de adesão por parte do doente. Devido a estas características o DCC está frequentemente sujeito a PRM e RNM que comprometem a efetividade e segurança da sua terapêutica, comprometendo o atingimento dos objetivos terapêuticos propostos. Como consequência, o DCC apresenta uma qualidade de vida diminuída e uma desmotivaçãopara a adesão à terapêutica, farmacológica e não farmacológica, sendo incapaz de gerir a sua doença e a sua terapêutica farmacológica sem o auxilio de terceiros. A prestação de cuidados farmacêuticos tornou-se imprescindível nestes doentes, tendo o farmacêutico um papel ativo na gestão terapêutica do DCC abarcando, igualmente, a questões da gestão da doença, de modo a prevenir, identificar e corrigir potenciais e reais problemas relacionados com o doente, medicação ou ambiente envolvente.porDoente crónico complexoCuidados farmacêuticosGestão da doençaAdesão terapêuticaCuidados farmacêuticos no doente crónico complexomaster thesis201006421