Martins, Maria José D.Casas Novas, Jorge Manuel Matias2016-11-162016-11-162011-05-27http://hdl.handle.net/10400.26/15473Este trabalho visa, por um lado, descrever algumas trajectórias de vida e percursos de desenvolvimento dos reclusos do Estabelecimento Prisional Regional de Elvas e, por outro, identificar os factores que podem contribuir para a reinserção social, segundo as representações dos próprios reclusos. Vamos dar primazia aos elementos fornecidos pelos reclusos. Participaram neste estudo 20 reclusos do género masculino, com idades compreendidas entre os 25 e os 56 anos do Estabelecimento Prisional Regional de Elvas. A metodologia aplicada baseia-se na análise documental de alguns instrumentos de trabalho utilizados habitualmente aqui no Estabelecimento Prisional e que diariamente preencho e onde actualizo dados e na aplicação de uma entrevista semi-estruturada a uma amostra de vinte reclusos. Analisando as histórias de vida dos reclusos desta amostra verificamos que 55%, ou seja 11 deles, iniciaram o comportamento anti-social na idade adulta, associado aos consumos álcool/estupefacientes; 40% na adolescência, associado ao convívio com amigos desviantes e desemprego. Apenas um caso analisado em que tudo aconteceu logo a iniciou na infância, devido ao consumo de haxixe aos 8/9 anos e heroína aos 11 anos de idade. O convívio com grupo de amigos desviantes como factor de início da conduta anti-social, revelou-se ser o factor mais referido pelos mesmos, mencionado por seis casos.porReclusosreinserção e percurso de desenvolvimentoTrajectórias de vida e percursos de desenvolvimento de reclusos de um estabelecimento prisional : factores que poderão contribuir para a reinserção social, segundo as representações dos próprios reclusosmaster thesis