Andrade, Maria Cláudia Perdigão Silva MendesParedes, Elisabete Simões2020-02-132020-02-132019-02-222018-10-31http://hdl.handle.net/10400.26/31370A conciliação entre o trabalho e a vida pessoal é um assunto complexo e cada vez mais difícil de gerir. As exigências profissionais tendem a ser cada vez maiores e o tempo para a família, lazer e descanso torna-se cada vez mais escasso. Este estudo pretendeu avaliar a presença de possíveis fatores de riscos psicossociais, em particular a existência de conflito entre trabalho e família, nos trabalhadores afetos às linhas de montagem, com horário por turnos, na empresa XIS1. Procurou-se, também, proporcionar um melhor conhecimento sobre o modo como algumas exigências e recursos, do contexto de trabalho, contribuem como possíveis preditores do conflito trabalho-família. Recorreu-se ao COPSOQ II (versão longa), que é um dos instrumentos reconhecidos internacionalmente para avaliar riscos psicossociais em contexto laboral. Obtiveram-se 120 respostas, no entanto, nove foram consideradas inválidas. 92 questionários foram respondidos por mulheres e 19 por homens. O estudo permitiu concluir que os principais preditores do conflito trabalho-família são, por um lado, a nível das exigências de trabalho, o ritmo, a quantidade, o fator emocional e o sentimento de (in)justiça, e por outro lado, a nível dos recursos, apenas a variável recompensas contribui para diminuir este conflito. Os resultados obtidos foram discutidos no âmbito dos estudos sobre o conflito trabalho-família sendo também apresentadas algumas linhas de orientação para a ação que a organização poderá vir a adotar. Palavras-chave: riscos psicossociais; conflito trabalho-família; trabalho exigências-recursosporriscos psicossociais;conflito trabalho-família;trabalho exigências-recursosAvaliação dos riscos psicossociais na indústriaestudo dos preditores do conflito trabalho-famíliamaster thesis202450244