Duarte, RogérioGomes, Maria da GlóriaRodrigues, António Moret2019-03-202019-03-202018-11http://hdl.handle.net/10400.26/28087Trabalho apresentado em Construção 2018, 21-23 novembro 2018, Porto, Portugalventilação de salas de aula é habitualmente feita por abertura de janelas. Esta é a solução tradicional sendo perfeitamente adequada para tempo quente, porém, quando as temperaturas exteriores baixam, estudantes e professores deixam as janelas fechadas reduzindo substancialmente os caudais de ventilação, resultando na deterioração da qualidade do ar interior. Este artigo tem por objetivo compreender as condições em que a ventilação com abertura manual de janelas é adequada. Para isso usam-se 2 anos de dados de monitorização de 4 salas de aula de uma escola básica e secundária nacional (um antigo liceu com projeto da Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário – Ministério das Obras Públicas e Comunicações, reabilitado pela Parque Escolar na segunda metade dos anos 2000). Analisam-se os caudais de ventilação nas salas concluindo-se que a abertura de janelas é adequada com temperaturas exteriores diárias superiores a 19ºC. Quando estas temperaturas são inferiores a 16ºC a ventilação por abertura de janelas torna-se insuficiente e, entre 16 e 19ºC, a adequabilidade vai depender da temperatura interior. Para as salas de aula monitorizadas e condições exteriores observadas conclui-se que a ventilação por abertura manual de janelas permite ambientes interiores adequados (não só sob o ponto de vista da ventilação e qualidade do ar interior, mas também do conforto térmico) durante aproximadamente 25% do ano letivo.porVentilação naturalQualidade do ar interiorAbertura manual de janelasConfortoSala de aulaEscola JCTES – Ministério das Obras Públicas e ComunicaçõesVentilação por abertura de janelas: análise de dados experimentais recolhidos em salas de aulaconference object10.5281/zenodo.1421918