Nobre, Joana Rita Pimenta2014-06-052014-06-052012-02http://hdl.handle.net/10400.26/6448Numa época em que o progresso científico e o desenvolvimento tecnológico têm proporcionado importantes avanços a todos os níveis, paralelamente têm emergido novas ameaças à saúde de todos nós. O cenário atual em que vivemos não é fácil, os recursos são cada vez mais escassos e as disparidades sócio-económicas começam a acentuar-se. É um cenário onde os adolescentes são um grupo de intervenção prioritário, pois neste grupo etário tem-se verificado um aumento da adoção de comportamentos prejudiciais à saúde. Desta forma, a educação para a saúde assume um papel muito importante como o processo através do qual os indivíduos/grupos/comunidades procuram melhorar o controlo dos seus determinantes pessoais e ambientais da saúde. Tendo em conta estas premissas, o nosso estágio decorreu no período de 14/02/2011 a 30/06/2011, na ESSP, na ESMS e na ESSL. Foi dividido em duas intervenções: uma na área da promoção de estilos de vida saudáveis nos adolescentes do concelho de Portalegre integrada na promoção da imagem da ESSP e outra intervenção na área da sexualidade na adolescência. A primeira intervenção teve como população alvo os adolescentes do 9.º ano e do 12.º ano da área de Ciências e Tecnologias das escolas do concelho de Portalegre, a segunda intervenção destinou-se aos adolescentes do 8.º, 9.º, 10.º ano e CEF da ESMS e às turmas o 10.ºE e 10.ºF da ESSL. Na realização de ambas as intervenções foi utilizada a metodologia do planeamento em saúde e as sessões de educação para a saúde suportaram-se na Teoria da Aprendizagem Social de Bandura. Foram abrangidos um total de 317 adolescentes na intervenção da promoção dos estilos de vida saudáveis e 276 adolescentes na intervenção na área da sexualidade na adolescência. Em ambas as intervenções todas as reuniões e sessões programadas foram realizadas, sendo que mais de 99% dos adolescentes se mostraram Satisfeitos ou mais com as sessões realizadas no âmbito da primeira intervenção e mais de 98% também se apresentaram Satisfeitos ou mais relativamente às sessões efetuadas na segunda intervenção. Este estágio de intervenção comunitária permitiu-nos adquirir a maioria das competências gerais do Enfermeiro Especialista, bem como as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública definidas pela Ordem dos Enfermeiros.porEnfermagem comunitáriaPlaneamento em saúdeEstilos de vida saudáveisSexualidade na adolescênciaTeoria da aprendizagem socialRelatório de Estágio de Intervenção Comunitáriareport