Guedes, Armando Marques2012-12-122012-12-1220100870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/3287Desde há muito que o multilateralismo tem os seus paladinos. A União Europeia tem seguramente estado na linha da frente da sua defesa – designadamente como tributo para o seu próprio soft power e enquanto expressão de ideais tais como a criação de um sistema internacional baseado em regras e instituições. Tal tem tido lugar num quadro em que o andar dos processos internacionais não tem dado apoio claro à noção de que estes seriam objectivos exequíveis e na ausência de corroborações regulares de um sucesso da estratégia de abordagem pela via do soft power da União. Talvez não surpreendentemente, nos últimos anos a UE tem começado a teorizar condições de institucionalização de um “multilateralismo eficiente” – a sugestão implícita sendo a de que, caso bem gizado, o multilateralismo pode de facto vir a produzir frutos. Por intermédio de três exemplos e de um thought experiment, essas invocações são criticamente avaliadas. A atenção centra-se em três processos – o envolvimento com a África Subsaariana, o Processo de Paz do Médio Oriente, e o EuroMed – e nas várias medidas correctivas por via das quais a UE tem tentado desenhar abordagens multilaterais mais “eficientes”. A discussão é lavada a cabo tanto no contexto da eficácia como no da legitimação.porRelações internacionaisMultilateralismoSoft powerUE (a partir de 1993)ÁfricaMédio OrienteMediterrâneo (região)Putting humpty-dumpty together again? : trends and issues of efficacy in multilateralismjournal article