Browsing by Author "Nunes, Ana Cristina Silva"
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- O impacto da fadiga relacionada com o cancro na capacidade para o autocuidado no doente submetido a transplante de medula ósseaPublication . Nunes, Ana Cristina Silva; Espadinha, Antónia Maria; Oliveira, ElsaEste relatório de estágio do 3º semestre do Curso de Mestrado em Enfermagem na Área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica vertente de Enfermagem Oncológica, tem como finalidade explicitar as aprendizagens e competências de enfermeiro em Enfermagem Médico-Cirúrgica adquiridas no domínio da gestão investigação e formação dos cuidados e no domínio das aprendizagens profissionais. A fadiga relacionada com o cancro (FRC), segundo Bonassa (2005) é uma persistente e subjetiva sensação de cansaço relacionada com a doença ou com o seu tratamento que interfere nas atividades diárias, além disso, não se resolve com o sono ou descanso, sendo de magnitude e persistência superior Sendo a fadiga relacionada com o cancro inibidora para as atividades diárias, torna-se fundamental que os enfermeiros encontrem estratégias que a minimizem, capacitando os doentes para o autocuidado na prevenção da mesma. Como nos refere Orem (1995), a teórica que serviu de linha orientadora a este trabalho, quando a demanda do autocuidado terapêutico excede a capacidade para o autocuidado do indivíduo, é possível a presença de um autocuidado deficitário, onde se insere a atuação da enfermagem. Consciente que a FRC nem sempre é valorizada tanto pelos enfermeiros, como pelo doente e família e preocupada desde há algum tempo com as repercussões deste sintoma na qualidade de vida do doente que o detém, identifiquei como área do meu interesse para desenvolver competências especifica inerentes às do Enfermeiro especialista nesta área: “A problemática do doente oncológico submetido a TMO com FRC.O objetivo geral deste estágio foi, prestar cuidados de enfermagem especializados ao doente submetido a TMO com FRC, de forma a capacitá-lo para o autocuidado. Como metodologia para atingir os objetivos que delineei, recorri á pesquisa bibliográfica alargada nomeadamente recorrendo a bases de dados científicas como a Ebsco, Medline, Cochrane, Elsevier e Scielo. Utilizei o método reflexivo do Ciclo de Gibbs, que me permitiu desenvolver e aperfeiçoar uma prática reflexiva. De acordo com este método efetuei de registos de algumas situações das quais ficam quatro registos em apêndice. Ao longo deste percurso consegui aliar competências técnicas com relacionais e direcionei os cuidados para o doente e família. Ficou evidente neste trabalho que a falta de conhecimentos dos profissionais de saúde acerca do tema, FRC e consequentemente a sua não valorização, implica que esta não seja avaliada corretamente, logo a sua gestão também não é eficaz. Saliento que além de ter aprofundado os meus conhecimentos acerca deste tema, consegui sensibilizar os colegas para ele, através da realização de várias sessões de informação e de debates durante os ensinos clínicos. Neste momento tenho uma parte do percurso percorrido, para a validação de uma escala de avaliação de FRC que pretendo continuar após o término deste atual projeto. Torna-se primordial que fiquemos despertos para este tema, pois a FRC pode persistir durante anos após o término do tratamento, e inevitavelmente irá refletir-se nas diferentes áreas da vida dos doentes.