Browsing by Author "Morais, Maria Eugénia Aparício"
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- Avaliação dos fatores predisponentes para o diagnóstico do carcinoma oralPublication . Morais, Maria Eugénia Aparício; Ribeiro, Carlos Zagalo; Mascarenhas, PauloObjetivos: Avaliar através de um questionário potenciais fatores de risco para o diagnóstico tardio de carcinoma oral entre 2018 e 2023. Relacionar a altura em que é feito o diagnóstico com a evolução desta patologia. Verificar se o diagnóstico teve influência no prognóstico e nos tratamentos. Perceber o papel do Médico Dentista neste diagnóstico. Materiais e Métodos: Foram recolhidos dados como o sexo, a idade, fatores predisponentes para a patologia (hábitos tabágicos, alcoólicos, doenças infetocontagiosas, higiene oral precária e história pregressa de neoplasia oral), distrito a que pertenciam. Foram avaliados a data de diagnóstico e o estadio do carcinoma oral segundo a classificação TNM (Tumor, Node, Metastasis), assim como os tratamentos efetuados até à data do seu último registo. Posteriormente estes dados foram intercruzados para se elaborar uma avaliação estatística, usando os seguintes programas: SPSS e Excel. Resultados: A amostra da população estudada foi diagnosticada com cancro oral no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG). Era constituída por 72 paciente, predominantemente do sexo masculino e com mais de 60 anos. A maioria dos pacientes apresentavam hábitos tabágicos e alcoólicos: 45/72 (62,5%) e 52/72 (72,2%), respetivamente. Na amostra geral, 42/72 (58,3%) tinham condições prévias, das quais 6/72 (8,3%) tinham doenças infeciosas, 10/72 (13,8%) da amostra apresentava má nutrição, história familiar de cancro 1/72 (1,4%) ou de lesões orais potencialmente malignas 4/72 (5,6%). Relativamente ao encaminhamento para o IPOLFG, 45/72 (62,5%) foram efetuados por Médicos Dentistas. Conclusão: O estudo permitiu confirmar que os fatores socioeconómicos e comportamentais têm um elevado impacto na saúde oral e no risco de carcinoma oral nas suas várias formas. Os fatores de risco predominantes são os hábitos tabágicos e alcoólicos. A maioria das lesões é identificada pelo Médico Dentista, este muitas vezes consegue diagnosticar precocemente a neoplasia, resultando em tratamentos menos invasivos.
