Browsing by Author "Cardoso, Ana"
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- Esquisso: Linguagem Criativa da ArquitecturaPublication . Cardoso, Ana; Guimarães, José LuísA pertinência do esquisso na concretização de ideias é plasmada nas primeiras reflexões e percepções. Este integra uma componente abstracta, que vincula uma intenção pragmática e poética com o próprio conceito. É um espelho das passagens do pensamento inserido num contexto conceptual, que, muitas vezes, não é explícito. Traduz dialéctica consciente entre a incerteza do saber e a expectativa, que pode desabrochar no conceito de arquitectura sobre o qual o arquitecto se apoia, numa visão retroactiva. Transmite e clarifica, subtilmente, para o suporte material, visões, objectivos e intenções, criando e recriando um momento pessoal e único do arquitecto aquando da absorção da energia do espaço. Há uma vontade intrínseca de traçar o que os nossos olhos veem, e nesse momento o cérebro anseia por identificar-se com o mundo e com a linha marcada. A aptidão de conseguir elucidar a realidade exterior ou imaginada num só desenho de índole abstracta, é uma fonte de prazer e desenvolvimento quer intelectual, quer artística. O esquisso, enquanto elo de ligação e elemento ordenador do pensamento no contexto arquitectónico, explora as possibilidades de transformar uma visão ou memória alheia numa realidade funcional e futura, satisfazendo como ferramenta nesta busca incessante pela elucidação da realidade exterior. Através da revisão literária e da análise documental à diversa obra gráfica do arquitecto Eduardo Souto de Moura, procura-se reflectir, nesta dissertação, sobre a importância do esquisso no processo criativo e das suas faculdades enquanto catalisador da expressão artística e arquitectónica. A presente investigação argumenta que o esquisso se assume como recurso essencial metodológico para a arquitectura, uma alavanca impulsionadora do acto criativo que contribui como potencial de qualidades expansíveis e transformadoras da visão arquitectónica, materializando o que existe além do olhar tangível e da mente, e potencializando a visão e espírito crítico do arquitecto face ao mundo que o rodeia.
- Mutações e permanências: a evolução da tensão entre o público e o privado nos espaços habitacionais do século XIX ao século XXIPublication . Cardoso, AnaMutações e Permanências é um estudo sobre que elementos de mediação espacial permaneceram e quais foram transformados, a partir do advento da industrialização, no imaginário do projecto habitacional, quanto à relação estabelecida entre os espaços públicos e privados. O objectivo é reflectir sobre a importância do papel destes elementos projectuais para a evolução do habitar, a partir do marco histórico e transformador que foi a industrialização. A partir do início do século XIX, um conjunto de acontecimentos despoletaram uma mutação radical das premissas e valores da sociedade. Em consequência os projectistas começas a pensar o espaço habitável a partir de uma perspectiva diferente. Esta irá contribuir para uma mutação da relação proxémica do Homem com o espaço do habitar, nomeadamente quanto à alteração da transição espacial do público para o privado e do exterior para o interior. A mudança do pensamento construtivo habitacional, que até então edificava do exterior para o interior, assim como a consequente valorização do espaço interior e a diluição e diminuição dos invólucros arquitectónicos, mediadores por excelência, vai constituir uma das mudanças mais radicais do habitar humano. Resumindo, este é um estudo sobre a evolução histórica que nos precede, com o objectivo de consciencializar os projectistas para a importância desta problemática. Enquanto, simultaneamente procuramos melhor clarificar a produção projectual passada, analisamos as possibilidades que nos oferecem para o futuro, demonstrando a nossa responsabilidade que nos oferecem para o futuro, demonstrando a nossa responsabilidade enquanto projectistas actuais, na construção da presciência e da memória do projecto habitacional, assim como a produção cultural que esta proporciona.
- Paint, Colour, and Style: The Contribution of Minerals to the Palette of the Descent from the Cross, Attributed to the Portuguese Painter Francisco João (act. 1558 1595)Publication . Melo, Helena; Cruz, António João; Sanyova, Jana; Valadas, Sara; Cardoso, AnaThe paint materials and techniques of The Descent from Cross, a panel painting attributed to the Portuguese painter Francisco João (act. 1558–1595), were investigated with a combination of visible, ultraviolet, and infrared imaging and an analysis of paint samples with microscopic, spectroscopic, and chromatographic techniques. The colour palette is composed of lead white, lead–tin yellow, minium, vermilion, ochres of different colours, umber, smalt, azurite, verdigris, charcoal black, and a variety of different-coloured red lakes made of brazilwood and cochineal. An oil-based medium was identified. The characterisation of the pigment mixtures, paint build-up, and particular paint handling techniques enabled us to determine their role in the style and formal appearance of this painting and to discuss Portuguese painting practices in the larger context of 16th-century European painting. Mineral and elemental associations or impurities in the blue pigments, as well as degradation issues affecting minium, and smalt paints were reported. In particular, the deterioration of the glass matrix in some of the smalt particles mixed in lead white paint raises special concern.