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Numa época em que vários problemas de saúde podem ser minimizados se a população praticar desporto, é importante que as condições dadas encorajem essa prática e não promovam nenhum risco acrescido para a saúde humana. Os ginásios tornaram-se um espaço de excelência para a prática de desporto e, sendo um espaço fechado, as condições ambientais poderão não ser as adequadas para a atividade desenvolvida. Neste ponto enquadra-se a qualidade do ar, que se assume como uma condição essencial ao bem-estar da população.
Neste trabalho foram selecionados três ginásios da cidade de Lisboa, para aplicar uma metodologia de monitorização da qualidade do ar interior, que decorreu num período de uma semana em cada ginásio. O objetivo principal da investigação foi de perceber se a qualidade do ar existente nos ginásios estudados é satisfatória ou se pelo contrário poderá colocar em causa a saúde dos seus utilizadores. Assim foram estudados os principais poluentes do interior: partículas, dióxido de carbono, monóxido de carbono, compostos orgânicos voláteis, microrganismos e os parâmetros de conforto - temperatura e humidade relativa. As taxas de ventilação praticadas foram também avaliadas através da curva de crescimento das concentrações de dióxido de carbono.
Os resultados obtidos indicam a existência de duas fontes de emissão principais que contribuem para a alteração da qualidade do ar interior, são elas a ocupação humana, que promove o aumento de partículas, de material microbiano e de dióxido de carbono, e o ar proveniente do exterior.
Em geral, os resultados apresentam-se satisfatórios nos três ginásios estudados, não havendo indícios de que a qualidade do ar interior seja prejudicial ao desenvolvimento da atividade física.
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Keywords
Ginásios Ar interior Poluentes Avaliação